“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.”
Dando continuidade aos 13 passos necessários para a implantação da Agenda ESG nos negócios, antes de continuar sugiro acessar ESG na Prática em 13 Passos Parte I para um melhor entendimento.
Mais uma vez, dentro a perspectiva da Gestão Transversal, a Agenda ESG sempre será precedida de aspectos pedagógicos, visto que sua aplicação requer didática em todas as suas etapas, as 13 etapas tratadas nesses dois artigos.
Prioridades a serem trabalhadas, chamada de materialidade
Contextualizando, o passo de número 5 trata das prioridades a serem trabalhadas, chamada de materialidade - Matriz de Materialidade (diz respeito a fatores ambientais, sociais e de governança que possam representar ameaças ou oportunidades para o seu negócio).
No passo seguinte da Agenda ESG na Prática, passo de número 6, na ótica da Gestão Transversal, a tese defendia por William Edwards Deming – pai da Gestão da Qualidade – é a melhor diretriz:
“Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia.”
Esse é o passo em que precisamos definir os indicadores a serem trabalhados e consequentemente acompanhados. Geralmente esses indicadores são sugeridos pelo “facilitador de sustentabilidade” elencado pela empresa – a pessoa que será a interface da Agenda ESG em todas as etapas.
Metas para que a agenda progrida
Com os indicadores definidos, é de fundamental importância a definição de metas para que a agenda progrida – etapa de número 7. Mas para que as metas possam fluir, é importante que sejam claras e objetivas.
No passo seguinte, 8º passo dessa longa, mas prazerosa caminhada, a elaboração de uma política de sustentabilidade é de primordial importância para traduzir estratégias e compromissos em objetivos e diretrizes de gestão da empresa.
Sustentabilidade na estratégia de negócios da empresa
No quesito gestão para cada uma dessas etapas, incorporar a sustentabilidade na estratégia de negócios e em sua cultura organizacional é o 9º Passo, mesmo que a empresa tenha que readaptar seus instrumentos de gestão.
Checar a identidade corporativa, como a missão, a visão e os valores da empresa - para que possam refletir os novos compromissos balizados pela Agenda ESG - é a etapa de número 10.
Na sequência, passo de número 11, é importante que a empresa assuma compromissos públicos, setoriais e ou temáticos que façam sentido para sua atuação e para o seu momento.
O diálogo de engajamento com os stakeholders
Com os compromissos públicos assumidos, a etapa seguinte diz respeito aos stakeholders – etapa de número 12. O diálogo de engajamento com os stakeholders permite à empresa entender melhor os impactos gerados por suas atividades no contexto ambiental e social e encontrar maneiras para mitigá-los ou compensá-los de forma colaborativa.
Finalmente, o passo final, curiosamente identificado como passo de número 13 (número da sorte) é a etapa em que a empresa comunicará para o mercado sua conquista - chamado de Relato de Sustentabilidade. Quando bem redigido, tendo como pano de fundo clareza e transparência, o relatório de sustentabilidade será suficiente para aumentar a reputação de todo investimento até aqui.
Baseados nas diretrizes GRI são mandatórios
Entramos em mais uma etapa desafiadora, mas tão estimulante como esses 13 passos do ESG na Prática, que é a elaboração desses relatórios.
Mais estimulante ainda quando pensamos que - segundo KPMG - mais de 85 % das empresas de capital aberto usam o GRI para relatar seus impactos na sociedade.
Não temos como negar, os relatórios baseados nas diretrizes GRI são mandatórios!
A propósito, a Gestão Transversal está habilitada para construir com você esse relatório. Somos chancelados pelo GRI Professional Certification Program e COPPEAD para tal.
No mais, deixando nossos contatos a sua disposição para mais detalhes (fala com a gente), desejamos muito sucesso para você.
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